Um guia de descoberta, transformação e acolhimento para mulheres que sempre se sentiram “fora do padrão”.
Você passou a vida tentando se adaptar, se encaixar, agradar.
Foi chamada de intensa, distraída, “dramática”, sensível demais, inteligente demais, rápida demais…
Ou então, “preguiçosa”, “desorganizada”, “complicada”.
A sensaçao de “não pertencimento” sempre lhe acompanhou e você se sentiu desempenhando um “papel”que não foi escrito pra você.
Você sente que sempre foi diferente, mas não consegue identificar a razão? Muitas mulheres lutam sozinhas com desafios nem sempre aparentes — foco, sobrecarga emocional, imagem inadequada — sem perceber que esses problemas são sinais de neurodivergência. Mulher Neurodivergente: A influência de um diagnóstico tardio sobre seu bem-estar não é apenas um livro. É a memória de se reconectar com você mesma, a pessoa que era antes de tentar se adaptar às expectativas que tiveram sobre elas e às máscaras desenvolvidas para serem aceitas.
Neste eBook, você terá um espaço seguro, sensível e bem fundamentado para compreender:
- Por que tantas mulheres descobrem que têm neurodivergência apenas na vida adulta (às vezes, após os 30, 40 ou 50 anos, ou até depois da menopausa);
- Como o diagnóstico tardio afeta a identidade, os relacionamentos, trabalho e autoestima;
- O que é a experiência de ser uma mulher com TDAH, TEA, AHSD(Altas Habilidades/Superdotação);
- Quais são os desafios específicos que mulheres dentro desses espectros enfrentam – e por que muitas entendem os elementos que as tornam diferentes apenas na idade adulta.
- Como transformar o diagnóstico tardio em uma oportunidade de cura, reinvenção e empoderamento.
Tudo isso em uma linguagem fácil, humana e respeitosa; com embasamento em recentes estudos e depoimentos reais.
Diagnóstico Neuropsicológico : deve ser realizado com profissionais capacitados, para proporcionar clareza sobre sua vida e atitudes pregressas, abrindo portas para novas estratégias para uma vida mais equilibrada e conectada com o seu ser.
Você encontrará aqui, uma compilação de dados e pesquisas atuais sobre TDAH,TEA, AHSD. Excepcionalidades Neuro divergentes na vida da mulher. Adicionei os links da referência no próprio texto, onde vocês poderão pesquisar mais a fundo, se assim se identificarem com o conteúdo.
Eu vos apresento um convite para um encontro consigo mesma e a sua história, com o seu modo singular de perceber e viver.
Escrevo este e-Book a partir de um lugar muito íntimo e verdadeiro: o da descoberta da minha própria Neurodivergência na maturidade.
Apaixonada por conhecimento e viagens, transitei por várias carreiras e países. Morei na Suíca, França e Austrália.
Realizei vários estudos como Psicologia(não concluído) , Letras, Odontologia, Gastronomia, Marketing. Formada em Letras, Odontologia com Especialização e Ortodontia- Profissão exercida por mais de 25 anos. Após uma transição de vida, morei na Australia, onde também me formei em Gastronomia e atuei como Chef por 5 anos.
Durante décadas, percorri caminhos Terapêuticos diversos: Psicanálise, Terapias Cognitivas, e Abordagens Corporais. Fiz progressos em Autoconhecimento; tive consciência de traumas, gatilhos, e padrões. Mas havia algo, como um “ponto cego” que ainda me escapava.
Quando tive acesso às informações sobre Neurodivergência, me aprofundei nos estudos e busquei o Diagnóstico. Foi então que criei este e-Book, porque acredito que muitas mulheres precisam dessa chave de compreensão. Fomos treinadas para nos adaptar, performar e mascarar nossas habilidades, dons, sensibilidades e inteligências múltiplas, sem nem mesmo compreender esse turbilhão dentro de nós.
Espero que você encontre respostas para as questões que lhe trouxeram até aqui.
“Descobrir que sou superdotada aos 35 anos foi libertador.”
“Descobrir que sou superdotada aos 35 anos foi libertador. Finalmente entendi por que sempre me senti diferente e exigente comigo mesma. Agora, estou aprendendo a valorizar minhas habilidades e a me permitir ser quem sou.”
“Depois do diagnóstico, comecei a rever minha vida profissional.”
“Depois do diagnóstico comecei a rever minha vida profissional. Fique 10 meses estudando onde minhas características e sensibilidade poderiam ser utilizados com maior eficiência e tô focando só nisso”
“Agora vejo que não sou a única que sente
isso…”
“Agora vejo que não sou a única que sente isso. Outro
dia vi sobre pensamento em arvore (esse que abre mil abas na nossa cabeça a
partir de uma única informação) e como ele exige do nosso cérebro.
Entendo que é por isso esse cansaço mental, mas honestamente não me lembro de
sentir assim quando era mais nova”
Grimes – Cantora e Produtora
A artista canadense Grimes revelou recentemente seu diagnóstico de autismo e TDAH, destacando os desafios enfrentados por mulheres neurodivergentes e a importância da conscientização sobre o tema. New York Post
Busy Philipps – Atriz e Apresentadora
Aos 39 anos, Busy Philipps foi diagnosticada com TDAH, o que a ajudou a reinterpretar suas experiências passadas e a desenvolver estratégias para lidar com os desafios diários. People.com
Paris Hilton – Empresária e Influenciadora
Paris Hilton compartilhou seu diagnóstico de TDAH, descrevendo-o como seu “superpoder” que impulsiona sua criatividade e persistência nos negócios. People.com
- Szalavitz, Maia. (2021). The Gender Bias of Neurodiversity. Scientific American.
https://www.scientificamerican.com - Gould, Judith, & Ashton-Smith, Joanna. (2011). Missed diagnosis or misdiagnosis? Girls and women on the autism spectrum. Good Autism Practice, 12(1), 34–41.
- Ramsay, J. R., & Rostain, A. L. (2016). The Adult ADHD Tool Kit: Using CBT to Facilitate Coping Inside and Out. Routledge.
- Brugha, T. et al. (2011). Autism spectrum disorders in adults living in households throughout England: Report from the Adult Psychiatric Morbidity Survey 2007. The NHS Information Centre for Health and Social Care.
- Bargiela, Sarah, Steward, Robyn, & Mandy, William. (2016). The Experiences of Late-diagnosed Women with Autism Spectrum Conditions: An Investigation of the Female Autism Phenotype. Journal of Autism and Developmental Disorders, 46(10), 3281–3294.
- Happé, Francesca, et al. (2006). Time to give up on a single explanation for autism. Nature Neuroscience, 9(10), 1218–1220.
- Young, Susan, & Bramham, Jessica. (2007). ADHD in Adults: A Psychological Guide to Practice. Wiley.